MERCANTILIZAÇÃO DA ÁGUA: ANÁLISE DA PRIVATIZAÇÃO DO SANEAMENTO DE TERESINA (PI)
Autora: Dalila Alves Calisto
Informações: Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe (TerritoriAL), vinculado ao Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais (IPPRI), da Universidade Estadual Paulista (UNESP), como exigência para obtenção do título de Mestre em Geografia, na área de concentração “Desenvolvimento territorial”.Linha de Pesquisa: “Campesinato, capitalismo e tecnologias”
Ano: 2020
RESUMO
Nas últimas décadas, com o processo de redução dos “espaços” de reprodução do capital dos diferentes setores capitalistas (industrial, comercial e financeiro) e, especialmente, combinado com a expansão do poder capitalista do setor financeiro está em curso uma estratégia internacional de privatização e/ou expansão da mercantilização da água no Brasil, onde está concentrada 13% das reservas de água potável do planeta. Como parte dessa estratégia, foi aprovada pelo Congresso Nacional a Lei nº 14.026/20 que altera o marco regulatório do saneamento, visando reestruturar a cadeia produtiva de saneamento de acordo com os interesses do capital internacional e está em tramitação o Projeto de lei nº 495/2017 de criação de mercados de água. Inicialmente o presente trabalho se propõe a identificar os principais fundamentos da estratégia do capital para expandir a mercantilização da água. Na sequência, apresenta-se um breve histórico da política pública de saneamento e as principais alterações da lei nº 14.026/20. Por último, analisa-se como se deu o processo de privatização dos
serviços de saneamento da cidade de Teresina-PI que tem significado um protótipo para as investidas do setor privado na indústria do saneamento brasileiro.
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MERCANTILIZAÇÃO DA ÁGUA: ANÁLISE DA PRIVATIZAÇÃO DO SANEAMENTO DE TERESINA (PI)