O dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, foi instituído pela ONU na Conferência de Estocolmo em 1972. Nesses 51 anos, vimos o planeta Terra, a casa de todos os seres vivos, reagir de modo dolorido à teimosia de seus filhos mais problemáticos: a espécie humana.
São muitos os que se empenham em defender a biodiversidade, as águas, os biomas e a saúde do nosso planeta, mas esse empenho enfrenta, na maioria dos casos, poderosas visões político-institucionais e financeiras absolutamente insensíveis ao futuro das gerações de todos os seres vivos que estão por vir.
A crise climática, resultado dessas visões, é a resposta mais evidente da persistência humana em agir errado. Ceifa vidas, impõe prejuízos materiais exorbitantes e viola direitos básicos, principalmente das populações em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
A consciência individual precisa se transformar em coletiva; precisa, nos regimes democráticos, ser expressa nas escolhas e no voto dos cidadãos. A matriz econômica do planeta perde, a cada minuto, a chance de ser revertida em um processo ecológico, sustentável, e que receba de braços abertos os filhos e netos de nossos filhos. É preciso semear essa mudança na mente e no coração de todos.
5 de junho de 2023. Pouco a celebrar, muito a fazer.