ONDAS – Observatório dos Direitos à Água e ao Saneamento

ONDAS – Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento

Higiene pessoal fora da residência: os sanitários públicos na área central da cidade de São Paulo (Dissertação: Rosália Brasil Ribeiro Iamamura)

HIGIENE PESSOAL FORA DA RESIDÊNCIA: OS SANITÁRIOS PÚBLICOS NA ÁREA CENTRAL DA CIDADE DE SÃO PAULO
Autora:
Rosália Brasil Ribeiro Iamamura
Informações: Dissertação apresentada como exigência para obtenção do título de Mestre em Urbanismo, ao Programa de Pós- Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Ano:
2006

RESUMO
No decorrer do seu processo civilizatório, os agrupamentos humanos dão conta de respostas diversas à questão dos locais de satisfação das necessidades fisiológicas, de seu escoamento e saneamento. Esta monografia tem por escopo o exame desse tema e como objeto de estudo os sanitários públicos em logradouros da área central da cidade de São Paulo (Subprefeitura Sé) e seus usuários, especificamente os trabalhadores sem base fixa – aqueles que exercem alguma atividade econômica nessas vias. A expressão higiene pessoal é usada para as funções fisiológicas de defecação e micção e ações de asseamento. Como direito fundamental, a saúde implica o completo bem-estar físico, mental e social do cidadão e baseia-se na definição das necessidades humanas e sua satisfação, papel este atribuído aos representantes do poder público. Para avaliar o desempenho desse papel, estuda-se a evolução dos hábitos e costumes relacionados à higiene pessoal e as soluções encontradas ao longo dos tempos para escoar e tratar os dejetos humanos. Discorre-se sobre as transformações sociais advindas do processo de industrialização e do surgimento de uma classe operária que passa a ocupar o tecido urbano em condições e espaços insalubres, originando a disseminação de doenças epidêmicas e prejuízos ao corpo social, o que força o Estado a assumir a saúde do povo. Em São Paulo, o descompasso das políticas públicas com o desenvolvimento socioeconômico e cultural da população e o crescimento acelerado da cidade gera uma metrópole de contrastes extremos em termos de infraestrutura, distribuição de renda e acesso à educação, saúde, trabalho, moradia e transporte. Tais contrastes podem ser identificados na pesquisa de campo realizada com 360 trabalhadores sem base fixa da região central da cidade, em que se procura delinear as soluções por eles encontradas para satisfação da higiene pessoal fora da residência. A partir da análise da gestão dos serviços de sanitários públicos em logradouros do centro da cidade, oferecidos pelo poder municipal, e do conhecimento da experiência de outros gestores, especialmente do Metrô, em virtude da similaridade com este estudo em relação à localização, demanda e utilização dos seus sanitários, busca-se caracterizar os desafios existentes para  melhoria dessa prestação de serviços.

Clique no link para ler a dissertação na íntegra:
▶ HIGIENE PESSOAL FORA DA RESIDÊNCIA: OS SANITÁRIOS PÚBLICOS NA ÁREA CENTRAL DA CIDADE DE SÃO PAULO

 

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