ONDAS – Observatório dos Direitos à Água e ao Saneamento

ONDAS – Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento

Em andamento: julgamento das ADIs do saneamento no Supremo será retomado na próxima semana

➡ Leia notícia atualizada sobre o jugalmento das ADIs do saneamento pelo Supremo aqui.

Destaques – 22 a 27 de novembro de 2021

Emoji Em andamento: julgamento das ADIs do saneamento no Supremo será retomado na próxima semana
2⃣ Aberta a porteira para a privatização da Embasa (Bahia)
3⃣ Alagoas: prefeitos rejeitam modelo de leilão proposto pelo governo estadual e BRK
4⃣ Atividades realizadas pelo Dia Mundial do Banheiro
Entrevistas com os Relatores Especiais da ONU: desafios para a universalização do saneamento
Debate: Acesso a banheiros públicos em locais públicos
5⃣ Justiça decide despejar Acampamento Marielle Vive (Valinhos-SP)
6⃣ Tribunal dos Povos discute injustiça hídrica e racismo ambiental contra os povos do Cerrado
7️⃣ Programa de Cisternas é abandonado na gestão Bolsonaro
8️⃣ Aprovado orçamento operacional do FGTS para 2022
9️⃣ Assembleia Geral de Associados na próxima terça-feira
🔟 Confira a programação Encontro Nacional pelos Direitos Humanos à Água e ao Saneamento e INSCREVA-SE!

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EM ANDAMENTO: JULGAMENTO DAS ADIS DO SANEAMENTO NO SUPREMO SERÁ RETOMADO NA PRÓXIMA SEMANA
Atualização em 2/12/21, às 18h: Foi encerrado em 2/12, o julgamento das ADIs pelo Supremo. Os ministros, por 7 X 3 votos, decidiram pela constitucionalidade da lei da 14.026/20, que alterou o marco legal do saneamento.

O STF – Supremo Tribunal Federal – iniciou na quarta (24/11) julgamento das ADIs (ADI 6492, 6536, 6583, 6882) – Ação Direta de Inconstitucionalidade – sobre a lei 14.026/2020, que alterou o marco legal do saneamento. No primeiro dia, os ministros ouviram as sustentações orais dos advogados das partes envolvidas na discussão.

Dr. Luiz Alberto Rocha (assessor jurídico da FNU/CNU) foi um dos advogados que fizeram a sustentação oral. Ao questionar pontos da norma no STF, ele argumentou que as regras induzem empresas privadas de saneamento e fornecimento de água a participarem de licitações em locais onde as estatais que realizam os serviços não apresentam prejuízos, deixando as companhias deficitárias sob a responsabilidade de estados e municípios, e essa medida pode penalizar a população pobre e criar um monopólio no setor.📱 Assista aqui a sustentação oral do Dr. Luiz Alberto Gurjão Rocha.

Na quinta (25/11), o julgamento foi retomado com a manifestação do procurador-geral da República, Augusto Aras, que encerrou a fase de sustentações orais. Aras afirmou que não há, na norma, violação a princípios constitucionais ou à segurança jurídica e que o novo modelo foi uma opção política do legislador entre as diversas possibilidades técnicas para a prestação do serviço de forma mais eficiente, universal e acessível. Na sequência, o relator, o Luiz Fux, presidente do STF, leu o seu voto contrário às ADIs. Ele afirmou que “dados coletados entre 2017 e 2020 revelam falhas em acesso e em capilaridade na política de saneamento básico brasileira”. “Ainda que o contrato de programa tenha sido o vetor de um processo inicialmente exitoso em ampliar o acesso ao saneamento, o Ministério do Desenvolvimento Regional, a partir do acompanhamento das séries históricas de resultados, alarmou sobre a conjuntura de defasagem e de ineficiência”, justificou o ministro, referindo-se ao chamado contrato de programa.

Na mesma sessão, o ministro Kassio Nunes Marques iniciou a leitura de seu voto, mas não concluiu, em razão do horário. Ele ainda levaria mais de meia hora para concluir a leitura, informou. A sessão então foi suspensa e deve ser retomada na próxima quarta-feira, 1º de dezembro.

Luiz Fux

Sobre o voto do ministro Luiz Fux
O Conselheiro de Orientação do ONDAS, Abelardo Oliveira Filho, explica que “o Ministro Luiz Fux, nos seus argumentos, para não considerar a inconstitucionalidade da vedação do contrato de Programa, afirmou no seu voto que era possível renovar os contratos de programas atuais por mais 30 anos. O que não é verdade, porque o Art. 16 da Lei 14.026/2020, que permitia essa renovação foi vetado pelo Presidente da República e mantido o veto pela Câmara dos Deputados.  Portanto, diferentemente do que citou o Ministro Luiz Fux no seu voto, hoje não é possível a renovação dos atuais contratos de programa”.

Aberlado ressalta também que “com o objetivo de justificar o seu voto contrário a inconstitucionalidade da vedação do Contrato de Programa, citou que essa vedação já estava prevista anteriormente nas Leis 11.445/2007 (LNSB) e 11.107/2005 (Lei de Consórcios Públicos, Convênios de Cooperação e Gestão Associada de Serviços públicos), quando na realidade quem alterou essas leis para inserir a vedação do contrato de programa foi, exatamente a Lei 14.026/2020. Portanto mais uma citação não verdadeira”.

Para o Conselheiro do ONDAS, “é importante esclarecer que a inconstitucionalidade não está na vedação do contrato de programa em si e sim, na proibição da cooperação federativa entre Estados e Municípios, mediante a gestão associada de serviços públicos que é autorizada por Consórcio Público e Convênio de Cooperação, estabelecida no ar. 241 da Constituição Federal. É esse dispositivo constitucional que permite que os municípios contratem diretamente as empresas estaduais de saneamento básico, integrantes da Administração Indireta dos Estados. Aliás o voto do Ministro Luiz Fux foi totalmente contraditório, pois citava artigos da constituição que foram feridos pela Lei 14.026/2020 e, no final, considerou que não havia inconstitucionalidades na Lei”, explica Abelardo.

➡ Manifestação em defesa do saneamento público
Na quarta-feira, primeiro dia do julgamento, centenas de trabalhadores e dirigentes sindicais de empresas públicas de saneamento, fizeram ato em frente ao STF para chamar a atenção dos ministros do STF, e da sociedade em geral, sobre os riscos da privatização do saneamento, que destrói as empresas públicas, impede a universalização do saneamento com o fim dos contratos de programa, gera tarifas mais altas e precariza os serviços.
Leia: Urbanitários na resistência em frente ao STF: contra a privatização do saneamento

2⃣
ABERTA A PORTEIRA PARA A PRIVATIZAÇÃO DA EMBASA (BAHIA)
Esta semana, o governador da Bahia, Rui Costa, encaminhou à Assembleia Legislativa (ALBA) projeto de lei que altera a Lei nº 2.929/1971, para enquadrar a Embasa – Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A – na lei 14.026/2020. Pelo PL nº 24.362/202, para consecução do objeto social e de suas finalidades, a Embasa poderá coligar-se e associar-se com outras pessoas jurídicas de direito público ou privado, inclusive participar e formar consórcio; constituir ou integrar Sociedade de Propósito Específico (SPE), de capital aberto ou fechado, para participar de licitações na área; ou subconceder parte de suas atividades a terceiros com anuência prévia dos entes concedentes envolvidos na concessão.

Segundo Abelardo Oliveira Filho, Conselheiro do Conselho de Administração da Embasa e membro da coordenação do ONDAS, o governador Rui Costa encaminhou projeto de lei à ALBA, sem conhecimento, sem discussão e aprovação do Conselho. “O Governador pretende adaptar a Embasa a Lei 14.026/2020 que tem como único objetivo instituir o monopólio privado no setor de água e esgoto e destruir as companhias estaduais. Uma questão importante nesse aspecto é que a EMBASA, irá perder a prerrogativa de quitar seus passivos, inclusive trabalhistas se utilizando de precatórios”, explica Abelardo.
➡ Audiência irá debater o PL que abre caminho para privatizar a Embasa
Audiência pública sobre o PL 24.362/21, promovida pela Frente Parlamentar Ambientalista da Bahia e o SINDAE
A água e a Embasa em debate30 de novembro – 15h, na Assembleia Legislativa da Bahia – https://www.al.ba.gov.br/

3⃣
ALAGOAS: PREFEITOS REJEITAM MODELO DE LEILÃO PROPOSTO PELO GOVERNO ESTADUAL E BRK
O modelo de concessão dos serviços de abastecimento e saneamento estabelecido pelo governo de Alagoas vem sendo questionado, isso em menos de cinco meses após a empresa BRK Ambiental assumir os serviços da Casal – companhia estadual – na região metropolitana de Maceió. As críticas e cobranças dos usuários, aliadas à desconfiança de alguns gestores municipais, escorrem como água nas redes sociais e agências de notícias. Para completar, a proposta do modelo de compra dos serviços para operar nas demais cidades do interior foi desidratada pelos próprios gestores.

O desgaste da empresa, que pagou ao governo do Estado R$ 2 bilhões pela outorga de operação da Casal, também ecoa na Câmara de Vereadores e Assembleia Legislativa. Na semana passada, os deputados chegaram a um entendimento para a convocação da empresa para que ela preste esclarecimentos sobre a falta de água nas torneiras que afetam bairros da capital e cidades do interior.

4⃣
🚽 ATIVIDADES REALIZADAS PELO DIA MUNDIAL DO BANHEIRO 🚽
ENTREVISTAS COM OS RELATORES ESPECIAIS DA ONU: DESAFIOS PARA A UNIVERSALIZAÇÃO DO SANEAMENTO
Assista as entrevistas com os relatores especiais da ONU para os Direitos Humanos à Água e Esgotamento Sanitário – Catarina Albuquerque (relatora entre 2008 e 2014), Léo Heller (entre 2014 e 2020) e Pedro Arrojo (atual relator especial) – sobre desafios para a universalização do saneamento básico. As entrevistas, de iniciativa do ONDAS e do IAS – Instituto Água e Saneamento, foram realizadas como parte da programação do Dia Mundial do Banheiro (19 de novembro), que tem por objetivo chamar a atenção para a quantidade de pessoas que, em pleno século XXI, não contam com saneamento básico adequado. 📱 Assista aqui

DEBATE: ACESSO A BANHEIROS PÚBLICOS EM LOCAIS PÚBLICOS
Na segunda-feira (22/11), ainda como parte da programação do Dia Mundial do Banheiro, o ONDAS coordenou a mesa de debates “Acesso a banheiros em locais públicos”, com o convidados: Ricardo Moretti – professor da UFABC e ONDAS; Vanilson Torres – Movimento Nacional da População em Situação de Rua; Fernanda Deister Moreira – Coordenadora de Desenvolvimento no Brasil da Global WaSH; e. Amauri Pollachi (mediador) – Conselheiro de Orientação do ONDAS. Durante o debate foram apresentados estudos desenvolvidos para a disponibilização de instalações sanitárias dignas à população em situação de rua, bem como uma análise da legislação existente e aplicável nesse tema, reunindo também o conhecimento daqueles que vivenciam a indisponibilidade de acesso a banheiros que protejam nossa saúde, segurança e dignidade em centros urbanos.

Neste ano, o ONDAS se somou a diversas entidades nacionais que defendem à universalização do acesso à água e ao saneamento, para promover ampla reflexão sobre o tema no Brasil. 📱 Os debates podem ser assistidos aqui.   Saiba mais sobre a programação completa em: https://diamundialdobanheiro.org.br/

5⃣
JUSTIÇA DECIDE DESPEJAR ACAMPAMENTO MARIELLE VIVE (VALINHOS-SP)
Na terça-feira (23/11), o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu manter a ação de despejo de 450 famílias do acampamento Marielle Vive, em Valinhos, no interior de São Paulo. A decisão do TJ contraria a Lei 14.216/21, promulgada pelo Congresso Nacional em outubro desse ano e que suspende até o dia 31 de dezembro as remoções forçadas, por conta da crise sanitária.

Em nota, os representantes das famílias que vivem e produzem no local classificaram o mando judicial como “gravíssimo e inconsequente frente à vigência da Covid-19” e convidam todos os aliados para fazerem e postarem vídeos curtos, fotos com placa MARIELLE FICA  em suas redes e marcar @mstsp @acampamentomariellevivesp.

As famílias do acampamento estão há mais de três anos e sete meses vivendo no local. Em 2018, quando houve a ocupação da área, a fazenda era mantida abandonada e improdutiva por seu proprietário cartorário. Foi só após a ocupação pelos agricultores que a empresa imobiliária achou por bem reivindicar a propriedade judicialmente, afirmando que daria função social àquela terra. Em setembro de 2020, o desembargador José Tarciso Beraldo, do Tribunal de Justiça de São Paulo, suspendeu a reintegração devido à excepcionalidade da pandemia de covid-19, decisão que foi revertida nesta terça-feira.

Relembrando: Em julho de 2019 durante um protesto pacífico no qual os moradores do acampamento reivindicavam direito à água, que ‘Seu Luís’, um pedreiro da comunidade, foi assassinado, atropelado por uma caminhonete. O assassino responde ao crime em liberdade.

6⃣
TRIBUNAL DOS POVOS DISCUTE INJUSTIÇA HÍDRICA E RACISMO AMBIENTAL CONTRA OS POVOS DO CERRADO
Entre os dias 30 de novembro e 1 de dezembro, das 8h30 às 12h (horário de Brasília), a Campanha Nacional em Defesa do Cerrado realizará, de forma virtual, a Audiência Temática das Águas no âmbito do Tribunal Permanente dos Povos (TPP) em Defesa dos Territórios do Cerrado. O foco da audiência serão as denúncias de apropriação privada das águas do Cerrado pelo agronegócio e sua contaminação pela mineração como processos provocadores de injustiça hídrica e racismo ambiental contra os povos desta savana. Em razão do seu caráter sistêmico no tempo e no espaço, as apropriações e contaminações contribuem para o ecocídio do Cerrado e para a ameaça de genocídio cultural dos povos que dele dependem para manter seus modos de vida. Assista ao vídeo da Campanha.
📲 A atividade será transmitida ao vivo pelo canal do YouTube da Campanha Nacional em Defesa do Cerrado. Leia mais. 

7️⃣
PROGRAMA DE CISTERNAS É ABANDONADO NA GESTÃO BOLSONARO
Reportagem do jornal Valor Econômico, divulgada na segunda-feira (22/11), mostra que depois de entregar 30,5 mil reservatórios em 2019 – o menor número do programa federal de Cisternas até então – apenas 8.300 cisternas foram construídas em 2020. E a quantidade deve despencar ainda mais neste ano, quando o Ministério da Cidadania projeta a entrega de 6 mil equipamentos.  A realidade é que, sob o governo Bolsonaro, o programa de Cisternas – que garante o acesso à água própria ao consumo e para a produção de alimentos e criação de animais nas regiões mais secas do Brasil – apresenta o pior desempenho desde sua criação, em 2003

O total é inferior inclusive à quantidade de cisternas instaladas no início do programa, há 18 anos. O governo dispõe de orçamento para a construção de 17,4 mil cisternas nesse período de seca mais rigorosa da história recente. São R$ 32 milhões aprovados para 2021, mas apenas R$ 500 mil foram empenhados, 1,5% da dotação orçamentária, que decorrem de emendas parlamentares. E nada efetivamente foi gasto. De janeiro a agosto, apenas 1.632 equipamentos foram entregues para o consumo de água potável, assim como outras 354 para produção de alimentos e 57 em escolas. De acordo com a Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), há, porém, pelo menos 350 mil famílias que aguardam na fila de espera pelas cisternas para acessar água própria ao consumo. Leia mais.

8️⃣
APROVADO ORÇAMENTO OPERACIONAL DO FGTS PARA 2022
Foi aprovado o orçamento operacional do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o ano 2022, além do plano plurianual de aplicação para o período de 2023 a 2025. Serão disponibilizados, nos próximos quatro anos, mais de R$ 326 bilhões para a contratação de projetos nas áreas de habitação, saneamento básico e infraestrutura urbana. Do total previsto até 2025, R$ 278 bilhões serão destinados a financiamentos para a construção de novas residências. Outros R$ 34 bilhões serão disponibilizados para a concessão de descontos nos financiamentos para a aquisição da casa própria a pessoas físicas com renda familiar mensal de até R$ 4 mil – um incremento de R$ 4,5 bilhões para essa modalidade. Já as obras de saneamento poderão captar até R$ 19,7 bilhões, enquanto R$ 25,2 bilhões serão voltados a empreendimentos de infraestrutura urbana. Em 2022, o orçamento operacional aprovado é de R$ 75,4 bilhões para a contratação de obras e de mais R$ 8,5 bilhões em subsídios para a aquisição de moradias.

9️⃣
ASSEMBLEIA GERAL DE ASSOCIADOS NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA
No dia 30 de novembro (terça-feira), às 17 horas, o ONDAS realiza a 5ª Assembleia Geral Ordinária com seus associados. Entre os vários temas de interesse, na pauta consta o Plano Anual de Atividades para 2022. O material de subsídio aos associados será disponibilizado por e-mail, até nove dias da realização da Assembleia, assim como os dados para acesso à vídeo conferência. ➡ Leia aqui a convocação

🔟
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO ENCONTRO NACIONAL PELOS DIREITOS HUMANOS À ÁGUA E AO SANEAMENTO E INSCREVA-SE!
Entre 9 e 11 de dezembro o ONDAS realizará o “ENCONTRO NACIONAL PELOS DIREITOS HUMANOS À ÁGUA E AO SANEAMENTO – troca de saberes entre pesquisa, extensão e lutas sociais”. O encontro se dará de forma virtual. Trata-se de uma atividade acadêmica e popular que contará com espaço para diferentes formas de apresentação de pesquisa e extensão universitária e valorização das lutas pelo direito humano à água e ao saneamento. A abertura do evento será em 9 de dezembro à noite, com palestra de Pedro Arroyo – Relator Especial da ONU para os Direitos Humanos à Água Potável e Saneamento.

Além da apresentação de trabalhos e relatos de violação aos Direitos Humanos em relação à Água e ao Saneamento, a programação será complementada em Painéis, onde se quer trazer à tona temas que, em geral, não têm tanta visibilidade no debate do saneamento. No dia 10/12, pela manhã, teremos o Painel Direitos Humanos à Água e ao Saneamento – Questão de Gênero, mediado pela Profª Sonaly Resende (UMFG), com as seguintes ilustres presenças: Duda Salabert: professora de literatura, ambientalista, vereadora em Belo Horizonte, presidenta da ONG Transvest; Elionice Sacramento: pescadora e quilombola de Conceição de Salinas, filósofa, especialista em direitos de povos e comunidades tradicionais; Karla Hora:  arquiteta e urbanista, professora UFG.

No dia 11/12, também pela manhã, terá vez o Painel: Água e Saneamento para populações em situação de vulnerabilidade, a ser mediado por Leo Heller, pesquisador da FioCruz Minas; como expositores: Cícera Cabral: cacique do povo indígena Pankará, Aldeia Serrote dos Campos, Itacuruba/PE;  Vanilson Torres e Samuel Rodrigues, da Coordenação do MNPR – Movimento Nacional da População em Situação de Rua;  e de um (a) representante do  MTST – Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto.

No encerramento do ENDHAS (dia 11/12, às 18h), está programada a Mesa “Brasil, você tem sede de quê?”, na qual João Pedro Stédile (MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e Margarida Salomão (Prefeita de Juiz de Fora -MG) farão o debate dos Direitos à Água e ao Saneamento à luz da conjuntura política nacional.

No site (https://endhas.com/), na aba “Inscrições” pode ser feito o cadastro da pré-inscrição. Ao fazer a pré-inscrição, o participante passa a ter acesso à “Área do Participante”, onde também podem ser submetidos trabalhos de pesquisa ou de extensão, visualizar a situação da sua inscrição e da submissão dos trabalhos e também confirmar a inscrição.

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◼️ Serviços de água e esgotos da Inglaterra: o último dos monopólios privatizados – por enquanto
◼️ Enquanto os direitos humanos não vêm…
– texto da interação ONDAS-Privaqua

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